EUA Proíbem Uso da IA Chinesa DeepSeek na Marinha

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A Marinha dos Estados Unidos proibiu o uso da inteligência artificial da DeepSeek, empresa chinesa que recentemente lançou um modelo avançado de IA. A decisão, comunicada na última sexta-feira (26), foi tomada devido a preocupações de segurança e ética relacionadas à origem e ao uso da tecnologia.

A ordem foi divulgada em um e-mail interno direcionado aos membros da Marinha, alertando que o modelo DeepSeek não deve ser utilizado “em nenhuma capacidade”, tanto para fins profissionais quanto pessoais. O comunicado reforçou que é “imperativo” que os membros da equipe se abstenham de baixar, instalar ou utilizar a IA chinesa.

A proibição segue a diretriz do Diretor de Informação da Marinha dos EUA sobre o uso de IA generativa. A medida ocorre logo após o lançamento do DeepSeek R1, um modelo que rivaliza com tecnologias de ponta da OpenAI. A novidade chamou a atenção do setor tecnológico por sua capacidade de raciocínio e desempenho.

Crescimento da DeepSeek e Impacto no Mercado

A rápida ascensão da DeepSeek tem causado agitação no mercado financeiro. O aplicativo da empresa se tornou o mais baixado na App Store da Apple, ultrapassando o ChatGPT da OpenAI. Esse avanço levanta questões sobre a competitividade da IA chinesa frente às empresas americanas.

Além disso, o modelo DeepSeek R1 foi desenvolvido em apenas dois meses, com um investimento inferior a US$ 6 milhões, mesmo diante das restrições dos EUA à exportação de chips para a China. Esse valor representa uma fração mínima dos bilhões investidos por OpenAI, Google e outras gigantes da tecnologia.

A notícia abalou as bolsas de valores. Empresas como Nvidia e Broadcom, que dominam o fornecimento de chips para IA, registraram quedas de 17% em suas ações, resultando na perda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado. O impacto também atingiu o índice Nasdaq, que recuou 3,1%.

Preocupações com Segurança Nacional

A proibição do uso do DeepSeek pela Marinha reflete as crescentes preocupações dos EUA com a segurança digital e a influência chinesa no setor de tecnologia. Especialistas apontam que o avanço da IA chinesa pode representar riscos estratégicos significativos.

O presidente Donald Trump comentou sobre o caso, destacando que o crescimento acelerado da DeepSeek deve servir de alerta para as empresas americanas. Seu governo busca fortalecer a infraestrutura de IA no país e anunciou recentemente o projeto Stargate, uma parceria entre OpenAI, Oracle e SoftBank para impulsionar o desenvolvimento da tecnologia nos EUA.

David Sacks, nomeado como responsável pela política de IA e criptomoedas no governo Trump, afirmou que a DeepSeek R1 demonstra o nível de competição no setor e ressaltou que os EUA não podem se acomodar. Enquanto isso, a Meta já montou equipes dedicadas a estudar os avanços da DeepSeek, reforçando a disputa tecnológica entre os países.

A Guerra da Inteligência Artificial

A competição entre China e EUA pela liderança em inteligência artificial vem se intensificando. Alexandr Wang, CEO da Scale AI, destacou que o DeepSeek R1 se equipara aos melhores modelos americanos. Ele classificou a disputa como uma “guerra de IA” entre as duas potências.

Além da proibição na Marinha, a DeepSeek enfrenta desafios adicionais. Recentemente, a empresa chinesa anunciou que precisou limitar temporariamente novos cadastros devido a “ataques maliciosos em grande escala” contra seus serviços. A medida reforça a volatilidade do setor e as dificuldades que a DeepSeek pode enfrentar no mercado global.

O futuro da IA está sendo moldado por decisões estratégicas como essa. A proibição da DeepSeek na Marinha dos EUA sinaliza que a corrida tecnológica não se restringe apenas ao desenvolvimento de novas ferramentas, mas também à geopolítica e à segurança digital. O impacto dessa decisão será sentido tanto no setor militar quanto no mercado financeiro, evidenciando o peso da IA na nova era da inovação global.

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2 Comments

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