Fontes: Tomshardware e Intel
Em uma atualização recente, a Microsoft fez uma mudança importante na lista oficial de suporte de CPUs para sua atualização Windows 11 24H2. A versão mais recente do sistema operacional, que agora oferece suporte para chips Intel mais novos, como os Lunar Lake e Arrow Lake Core Ultra 200, surpreende ao remover o suporte para os processadores Intel das 8ª, 9ª e 10ª gerações. Essa decisão causou estranheza, especialmente considerando nessa lista estão inclusos processadores lançados em 2020
Mudança de Geração da Intel e Modelo de Suporte Legado
A mudança da Intel de transferir seus iGPUs das 7ª às 10ª gerações para um modelo de suporte legado pode ser a principal razão por trás dessa decisão. Em dezembro de 2024, a Intel anunciou que não forneceria mais atualizações ou suporte regular para essas gerações mais antigas de gráficos integrados (iGPUs). Essa mudança é significativa, pois impacta diretamente a forma como esses processadores serão tratados em futuras atualizações de software. Ao transferir esses iGPUs mais antigos para um modelo legado, a Intel essencialmente encerra seu suporte para novas tecnologias, como o Windows 11 24H2.
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Uma Omissão Surpreendente
Embora a Microsoft não tenha fornecido uma explicação explícita sobre o motivo de remover o suporte para esses processadores, a ausência de qualquer menção na lista oficial de suporte sugere que esta seja uma mudança intencional. Enquanto alguns podem esperar que essa omissão seja apenas um erro administrativo, ela coincide com os movimentos recentes da Intel em relação aos iGPUs das 7ª às 10ª gerações. A decisão de cortar o suporte para chips como o Core i9-10900K — um dos modelos de topo da 10ª geração — parece drástica. O Core i9-10900K, que possui especificações impressionantes, como 10 núcleos, 20 threads e um aumento de até 5,3 GHz, ainda é um processador poderoso por qualquer padrão.
No entanto, embora modelos de alto desempenho como o i9-10900K estejam sendo descartados, processadores mais antigos, como o Celeron 6305 da linha Tiger Lake da Intel, lançado também em 2020, permanecem na lista de suporte. Essa discrepância aumenta a confusão e frustração em torno da decisão da Microsoft, especialmente para usuários que dependem dos processadores das 8ª, 9ª e 10ª gerações para suas necessidades computacionais.
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O Que Isso Significa para os Usuários?
A remoção dos processadores Intel das 8ª, 9ª e 10ª gerações da lista de suporte do Windows 11 levanta dúvidas sobre o que isso significará para os usuários que ainda dependem desses chips. Embora os usuários com GPUs discretas modernas ainda possam encontrar uma maneira de atualizar, a falta de suporte para gráficos integrados pode causar problemas para aqueles que utilizam esses processadores com suas capacidades de GPU integradas.
Como a Microsoft não oferece uma orientação clara sobre se os usuários com esses processadores ainda podem continuar a atualizar, a incerteza persiste. Além disso, a decisão de não explicar essa mudança na página oficial só agrava o problema para os usuários afetados, deixando muitos questionando se devem investir em hardware mais novo para continuar usando o Windows 11.
Atualização da Lista de Suporte para Processadores AMD
Por outro lado, os usuários da AMD receberam boas notícias. Pela primeira vez, os chips Ryzen 8000 foram adicionados oficialmente à lista de suporte do Windows 11 24H2. No entanto, houve alguns erros nos nomes dos chips móveis, como o erro no nome do Ryzen 7 Pro 8945HS, que deveria ser listado como Ryzen 9 Pro 8945HS. Além disso, a versão não-Pro do chip está ausente da lista, mas isso provavelmente é apenas uma falha pontual que poderá ser corrigida em futuras atualizações.
Um Cenário em Mudança
À medida que o Windows 11 continua a evoluir, o cenário de hardware também se transforma. Enquanto processadores Intel mais novos estão sendo suportados e chips da AMD estão ganhando destaque na lista oficial, gerações mais antigas da Intel estão sendo deixadas para trás. Essa mudança destaca o ritmo crescente com que o hardware e o software precisam evoluir para atender às demandas da computação moderna, deixando os usuários de sistemas mais antigos em um impasse. Se essa tendência continuará ou se haverá uma reconsideração dessa decisão em futuras atualizações, ainda é uma dúvida.